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Notícias

Projeto Peixe-Rei educa crianças para o esporte e a vida

21/08/2017

Os olhares atentos dos pais percebem a evolução esportiva e cidadã dos pequenos participantes do projeto Peixe-Rei. Com 11 anos de atividades, a iniciativa da Associação de Pais e Atletas da Natação Marista em parceria com o Laboratório Búrigo prepara durante as aulas todos os sábados cerca de 40 crianças para saberem se "defender na água", como define o atleta da Natação Marista Leonardo Schilling. Em paralelo outros hábitos e valores associados à prática da natação são reforçados pela equipe de professores, sempre com o reforço da importância da participação familiar no processo.


Dentro da água as crianças de 9 e 10 anos, oriundas de escolas públicas de Criciúma, aprendem técnicas de segurança na água, como respiração, flutuação, como se locomover na piscina e a nadar. Boa parte acaba se encaminhando para a equipe da Natação Marista, ingressando no mundo do esporte de rendimento, credenciando-se a receber bolsas de estudos para representar o time em competições. "Pelo menos 50% dos alunos do Peixe-Rei acabam passando pela equipe. Hoje estamos com 60 nadadores e 40% deles saiu desse projeto, fator que gera uma motivação a mais para quem frequenta as aulas", enaltece Leonardo.


Na borda da piscina, os chinelos enfileirados realçam a organização de todo o ambiente de treinamento e como as crianças colaboram para isso, indica o coordenador do projeto, Daniel Schilling. "Temos normas de condutas para os alunos, pais e professores. Consideramos a presença da família indispensável e o decorrer das atividades contribui para o fortalecimento desses vínculos", relata.


A preocupação com a formação pessoal e intelectual se estende para o desempenho escolar, onde Daniel acredita que a prática da natação ajuda a melhorar. "O esporte nada mais é do que uma analogia da vida. Há os percalços, os adversários, mas se você treina bem, cumpre as rotinas da maneira correta e chega bem preparado a uma competição, a tendência é a performance pessoal ser boa. Numa empresa não há diferença. Se os colaboradores estão bem em todos os aspectos, a organização evolui", metaforiza Daniel.